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A cor da história

 

Carmo Soá iniciou seus estudos aos 11 anos de idade na Escola Fluminense de Belas Artes. Dois anos depois, em 1976, passou a frequentar o curso de desenho na Sociedade Brasileira de Belas Artes. Já em 1977, sob a orientação do mestre escultor Haroldo Barroso, frequenta aulas de escultura, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. 

No ano de 1979, formou-se em desenho publicitário no Oberg e no decorrer de 1980, participou de um workshop com Israel Pedrosa para conhecer os meandros da "Teoria da Cor Inexistente" no Museu Nacional de Belas Artes.
Com Frederico Moraes, em 1981, cursou a "Arte do século XX - do moderno ao pós-moderno" e, desde então,

se dedica à pintura como autodidata. 

 

 

O encontro com a arte

aconteceu ainda menino quando,

com dez anos de idade, ficou fascinado ao ver um escultor do bairro de Riodades, conhecido como Careca, esculpir o corpo de uma mulher em madeira.

Antes, porém, seu olhar já se voltava admirado para os rostos de políticos pintados nos muros da cidade em época de eleição.
"Aquilo me deixava impressionado" - lembra - "eu me perguntava como é que os caras conseguiam desenhar aqueles rostos de forma tão parecida."


Filho do advogado poliglota Carmo Ferreira Soares, político cassado do Partido Comunista,

e da pianista clássica e sacra,

Maria de Lima Fontes Soares,

Soá,

hoje com 52 anos,

acredita que sua sensibilidade e orientação humanista vem de seus pais.

Especificamente herdou da mãe o talento musical e exerce, junto com a arte plástica,

o trabalho de cantor e compositor.

 

"Mas foi minha avó Ventina

quem me deu o primeiro empurrão para o caminho da arte" diz.
Após presenciar o neto desesperado tentando esculpir uma peça em madeira errada,

Ventina disse que, se ele quisesse mesmo ser artista, um grande artista, teria de estudar muito.

"E foi o que fiz. Estudei. Estudei muito! Apaixonadamente!", ressalta o obediente neto de D. Ventina.

 

 

Em 1978, aos dezesseis anos de idade, começaa viver da arte, 

 

desenhando retratos em 30 minutos e ao vivo, nas praças e ruas da cidade do Rio de Janeiro.

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